terça-feira, 23 de abril de 2024

EM 23 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO O FOCUS PORTAL CULTURAL


 EM 23 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO O FOCUS PORTAL CULTURAL

Traz para celebrar a importante data

25 obras Literárias da professora,

escritora e acadêmica Dalma Nascimento.

Esta ilustração é uma honrosa homenagem que esta revista cultural confere a autora Dalma Nascimento, pelo conjunto de sua espetacular obra.

Frisamos, que a obra completa da escritora Dalma Nascimento 

já conta com mais ou menos 27 livros. 

No entanto, em breve apresentaremos as obras que estão faltando.

Todos os livros exibidos fazem parte da biblioteca 

do Focus Portal Cultural – Editor Alberto Araújo.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

22 DE ABRIL DIA DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA - FEDERAÇÃO INTERNACIONAL ELOS DA COMUNIDADE LUSÍADA



22 DE ABRIL DIA DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA - HOMENAGEM DA 
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL ELOS DA COMUNIDADE LUSÍADA

Presidente: Matilde Carone Slaibi Conti

PALÁCIO DE BUCKINGHAM ABRE ALA INÉDITA AO PÚBLICO APÓS 173 ANOS.

 


O Palácio de Buckingham abre sala da sacada para visitas; veja quanto custa.

A Ala Leste do Palácio de Buckingham, em Londres, será aberta pela primeira vez ao público no próximo verão do Hemisfério Norte. Além da Sala Central, será possível acessar também a Sala de Estar Amarela e os corredores da ala, que fica na parte frontal do edifício.

Entre os meses de julho e agosto, a residência oficial do rei Charles III realizará tours guiados no andar principal do palácio.

O rei Charles 3º decidiu abrir, pela primeira vez, a ala leste do Palácio de Buckingham para visitas. No passeio guiado de 45 minutos, o público poderá conhecer a Sala Central, que leva à famosa sacada do Palácio. Os visitantes, porém, não poderão acessar a varanda. Além da Sala Central, será possível acessar também a Sala de Estar Amarela e os corredores da ala, que fica na parte frontal do palácio.

Na ala, será possível ver obras de arte e antiguidades do século 18 espalhadas pelos cômodos. Entre os objetos mais valiosos da ala leste estão o relógio Kylin, formado por uma escultura asiática de porcelana e um relógio francês, e um lustre de 1818, encomendado pelo rei George 4º enquanto ainda era príncipe.

A visita custa 75 libras, cerca de R$ 475, e deve ser agendada pelo site Royal Collection Trust. Os passeios acontecerão diariamente, de 15 de julho a 31 de agosto, e terão no máximo 20 visitantes.

Os ingressos estão liberados com prioridade por 24 horas para os assinantes da newsletter do Royal Collection Trust desde dia 9 de abril.

O rei também abriu pela primeira vez o Castelo de Balmoral, na Escócia, para visitas. Foi nesta casa de veraneio da família real que a rainha Elizabeth 2ª morreu em setembro de 2022. Os passeios custam 150 libras, cerca de R$ 950, e acontecerão de 1º de julho a 4 de agosto. O rei Charles 3º deseja tornar as residências reais mais acessíveis. A informação é do jornal The Telegraph.

 











ROMANCE DE ÉPOCA DE CHRIS MELO É INSPIRADO NA CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA AO BRASIL

 


"O Coração do Príncipe" livro de estreia da autora pelo Grupo Ediouro, narra o amor entre uma plebeia e o herdeiro da coroa portuguesa recém-chegada ao Brasil.

Expoente entre os autores nacionais que cativam o público com seus romances, a escritora e professora Chris Melo se prepara para lançar seu novo livro: “O Coração do Príncipe” será lançado pela Editora Livros da Alice, novo selo destinado ao público jovem adulto pertencente ao Grupo Ediouro. Chris tornou-se referência na literatura romântica com os sucessos “Sob a luz dos seus olhos”, “Sob um milhão de estrelas” e “Uma noite e a vida”, lançados pela Rocco.

Lutar pelo amor é tarefa que todos, uma ou mais vezes, temos de encarar durante a vida. Essa tarefa, prazerosa e por vezes árdua, é vivida por Amélia, uma jovem obstinada e de coração livre que, ao conhecer Pedro, herdeiro da coroa portuguesa em sua chegada ao Brasil, sabe que o recém-chegado tem algo de diferente. Os amigos de infância crescem e, após uma viagem de Pedro para estudar na Europa, em seu retorno, é que os protagonistas precisam saber o rumo que darão à paixão cultivada por anos e ainda não sacramentada. 

“Passei 6 meses estudando com profundidade a história do Brasil. Com uma base bem sólida, pude então partir para a parte de ‘ficcionar’ a história e criar personagens, ambientes e todo o resto que permeia a história e dá forma ao livro. Também contei com a ajuda de meu irmão, que é historiador, com quem pude ter muitas trocas sobre o tema para não modificar o que de real aconteceu na vinda da família portuguesa ao Brasil.” Chris Melo, escritora 

Após a chegada da Coroa Portuguesa no Brasil, a família real é instalada no Palácio Real, em São Cristóvão, uma das mais belas construções do Rio de Janeiro  e propriedade de Elias Antônio Lopes, um traficante de escravizados. É lá que d. João se instala e onde o futuro rei de Portugal, o pequeno Pedro, conhecerá Amélia, filha de Elias, e um amor que será maior do que seu destino. O coração do príncipe é um romance de época inspirado na chegada da corte portuguesa no Brasil, e uma história de amor que atravessa o tempo, entre um príncipe, uma plebeia e um destino do qual ambos lutam para se afastar. 

Chris Melo, que já foi comparada a Nicholas Sparks pela qualidade na escrita e capacidade ímpar de prender o leitor em suas páginas, foi um dos nomes escolhidos pela Ediouro para trazer novos e jovens  leitores para a editora. Livros da Alice, selo pelo qual Chris irá lançar seus livros, promete publicar histórias sobre as primeiras experiências da fase adulta e o fim da infância. Temas como afeto, amor, autoconhecimento, questões identitárias, autoafirmação e coletividade estarão no centro das narrativas.

Trabalhei por alguns anos com a Mari Rolier na Rocco quando ela estruturou o Fábrica 231, selo jovem da editora. Temos uma parceria muito especial e isso foi crucial para minah decisão de segui-la para a Ediouro. A confiança na edição que ela faz em meus livros foi fundamental para essa escolha e tenho certeza que iremos colher ótimos frutos.” – Chris Melo

 

SOBRE A AUTORA

 

 Chris Melo é uma autora reconhecida por seu olhar sensível e escrita intimista. Já publicou cinco romances, uma HQ romântica, alguns contos, muitas crônicas, três audiolivros originais e infinitos pensamentos aleatórios. Mora em São Paulo, mas sua mente está sempre passeando por diversos lugares. Dessas viagens entre universos particulares, a complexidade humana e as banalidades da vida, nascem suas histórias sobre o amor e tudo o que acontece no meio do caminho.

 

SERVIÇO

Livro: O Coração do Príncipe

Autor: Chris Melo (@euchrismelo)

Editora: Livros da Alice

Preço: Quarenta e nove reais.

Páginas: 320

Pré-venda em: 

https://www.lojaeditoratrama.com.br/o-coracao-do-principe  

 

 




FOCUS PORTAL CULTURAL CELEBRA O CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE CARMEN DOLORES: UMA DAS MAIORES PERSONALIDADES DA CULTURA PORTUGUESA

 

Carmen Dolores tornou-se conhecida aos 14 anos quando começou a declamar poesia e a fazer teatro radiofônico na Rádio Clube Português, RCP, ao lado de nomes como Alves da Costa, António Silva e Isavel Wolmar. Estreou-se oficialmente ao público em 1943, aos 19 anos com quando participou da adaptação romance homônimo de Camilo Castelo Branco, "Amor de Perdição" sob a direção teatral de António Lopes Ribeiro. 

Carmen Dolores Cohen Sarmento Veres nasceu em Lisboa, 22 de abril de 1924 e faleceu em Lisboa, 16 de fevereiro de 2021 aos 97 anos foi uma atriz e escritora portuguesa.

Filha de José de Matos Sarmento de Beja e de sua mulher, María del Pilar Manuela Cohen y Muñoz. Foi irmã do já falecido ator António Sarmento. 

Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre e teve como professor e mestre Manuel Lereno. Deu-se a conhecer através da rádio, em teatro radiofônico na RCP[6] onde se iniciou aos 12 anos, ao lado de nomes como Rogério Paulo, Alves da Costa, Isabel Wolmar, Laura Alves, Álvaro Benamor e Josefina e António Silva.

Aos 19 anos estreia-se no cinema, como protagonista de Amor de Perdição 1943, adaptação de António Lopes Ribeiro do romance de Camilo Castelo Branco. Seguir-se-á Um Homem às Direitas, 1945 de Jorge Brum do Canto, A Vizinha do Lado, 1945 de Lopes Ribeiro e Camões, 1946 de José Leitão de Barros.

Aparece no teatro em 1945, integrada na Companhia Os Comediantes de Lisboa, sediada no Teatro da Trindade, depois foi somando sucessos. 

Casou em Vila Nova de Gaia, Santa Marinha, no dia 30 de abril de 1947 com Vítor Manuel Carneiro Veres que nasceu em Lisboa, 13 de junho de 1917 e faleceu em Lisboa, 18 de abril de 2011, engenheiro, filho de Manuel Henriques Veres e de sua mulher Josefina Aurora Carneiro. 

Em 1951 passou para o palco do Teatro Nacional D. Maria II, sob a direção de Amélia Rey Colaço, com diversos sucessos de que se salienta Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett.

Criou, com outros atores, o Teatro Moderno de Lisboa, no palco do Cinema Império, tendo desenvolvido um projeto que levou à cena novas encenações de peças de autores consagrados como Fiódor Dostoiévski, William Shakespeare, August Strindberg ou José Cardoso Pires.

Viveu sete anos em Paris. Na década de 80 trabalhou no cinema com José Fonseca e Costa, em A Mulher do Próximo, 1988 e Balada da Praia dos Cães, 1987. Em 1998 foi dirigida por Diogo Infante em Jardim Zoológico de Cristal de Tennessee Williams, no Teatro Nacional.

Apareceu, esporadicamente, em televisão, nas telenovelas Passerelle, A Banqueira do Povo e A Lenda da Garça.

Abandonou os palcos em 2005 com a peça Copenhaga, de Michael Frayn, encenada por João Lourenço. 

Em julho de 2018, foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, no âmbito de uma homenagem no Teatro da Trindade à atriz, que incluiu a estreia da peça Carmen inspirada nas suas memórias, e o batismo da sala principal com o seu nome. 

Carmen Dolores foi ainda distinguida com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Lisboa, o prêmio Sophia de Carreira, da Academia Portuguesa de Cinema, e o Prêmio António Quadros de Teatro, entre outros galardões. 

Faleceu a 16 de fevereiro de 2021, aos 96 anos de idade, em Lisboa. O funeral realizou-se a 19 de fevereiro, seguindo da Igreja de Nossa Senhora de Fátima para o Cemitério do Lumiar, em Lisboa, onde foi sepultada.

 

OBRAS 

Retrato inacabado, 1984, O Jornal, Lisboa

No palco da memória, 2013, Porto Editora, Porto

Vozes Dentro de Mim, 2017


TELEVISÃO

1964   O Óleo                      

1966   A Bela Doroteia                              

1967   Frei Luís de Sousa                        

1968   A Chave                              

1972   A Senhora das Brancas Mãos                            

1987   Cobardias                            

1988   Passerelle     Maria do Carmo                  

1990   Chuva de Maio        Teresa                      

1991   Claxon           Miranda Buick                    

1993   A Viúva do Enforcado                              

1993   A Banqueira do Povo         Tininha                    

1999   A Lenda da Garça   Beatriz Bessa                     

2000   Casa da Saudade   Elvira Lago              

 

CINEMA

 

Amor de Perdição 1943

Um Homem às Direitas 1945

A Vizinha do Lado 1945

Camões 1946

Três Espelhos 1947

A Garça e a Serpente 1952

O Princípio da Sabedoria 1975

 Balada da Praia dos Cães 1987

A Mulher do Próximo 1988

 

PRÊMIOS E DISTINÇÕES

 

1944 - Prêmio de Melhor Atriz de Cinema no filme Um Homem às Direitas

 

1945 - Pisou pela primeira vez o palco na Companhia de Comediantes de Lisboa (Teatro da Trindade), na peça Electra, A Mensageira dos Deuses, de Jean Giraudoux. Transitou depois para o Teatro Nacional D. Maria II (Companhia Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro) onde permaneceu durante oito anos. Passou depois pelo Teatro de Sempre de Gino Saviotti, Teatro Nacional Popular, de Ribeirinho e no princípio dos anos 60, com Rogério Paulo, Fernando Gusmão e Armando Cortez fundou o Teatro Moderno de Lisboa, que ficou como um marco importante na história do teatro independente.

 

1959 - Prêmio Lucinda Simões, para melhor intérprete feminino de teatro declamado, do SNI pelas peças O Gebo e a Sombra Raul Brandão, O Fim do Caminho Allan L. Martin e Seis Personagens Em Busca do Autor Luigi Pirandello

 

1959 - Foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 11 de julho.

1962 - Conquistou o Prêmio de Popularidade como atriz de teatro radiofônico.

1969 - Prêmio Lucinda Simões do SNI, e o Prêmio da Imprensa pela sua interpretação em A Dança da Morte de Strindberg.

1984 - Prêmio da revista Eles e Elas, pelo seu trabalho em Comédia À Moda Antiga de Arbuzov.

1985 - Prêmio de Crítica em Virgínia Vida de Virgínia Woolf de Edna O'Brian.

1987 - Troféus de cinema das revistas Nova Gente e Sete, pelo seu desempenho no filme de Fonseca e Costa Balada da Praia dos Cães

1991 - Medalha de Mérito Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura.

1992 - Troféu de Prestígio, revista Sete

1998 - Prêmio da Casa da Imprensa pelo seu trabalho em Jardim Zoológico de Cristal de Tennessee Williams.

1998 - Distinguida pela Federação Iberolatina Americana de Artistas Intérpretes ou Executantes pela sua trajetória profissional e humana

2003 - Edição do seu CD de poesia Poemas Da Minha Vida

2004 - Globo de Ouro (2004) de Melhor Atriz de Teatro pela peça Copenhaga.

2004 - Interpreta a personagem de Luisa Todi num disco editado por ocasião do centenário da cantora e foi agraciada com a Medalha de Mérito Cultural dos Municípios de Cascais e de Oeiras.

2005 - Foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a 13 de maio.

2014 - Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.

2016 - Prêmio António Quadros.

2016 - Prêmio Carreira 2016 nos Prêmios Sophia da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas.

2018 - Foi feita Grande-Oficial da Ordem do Mérito, a 12 de julho.

 

CONDECORAÇÕES ORDENS HONORÍFICAS

 

Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, 11 de julho de 1959

 Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, 13 de maio de 2005

 Grande-Oficial da Ordem do Mérito, 12 de julho de 2018

 

MEDALHAS

 Medalha de Mérito Cultural. 1991

 Medalha de Ouro de Mérito Municipal de Lisboa, 2014 









DIA 22 DE ABRIL COMEMORAMOS O DIA DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA


Esta data serve para lembrar a fraternidade entre Portugal e Brasil, através do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta é também conhecido como Estatuto de Igualdade, assinado em 22 de abril de 2000. 

A data é extremamente simbólica, pois, era o ano que marcou os 500 anos da chegada dos primeiros portugueses em território nacional.

O Dia da Comunidade Luso-Brasileira foi criado a partir do projeto de lei do senador Vasconcelos Torres, 1920-1982, através da Lei nº 5.270, de 22 de abril de 1967, que instituiu a data em todo o território nacional. Algumas comunidades portuguesas no Brasil, como a de São Paulo, celebram a efeméride.

Brasil e Portugal, devido ao contexto histórico, possuem grandes semelhanças culturais. Muitas tradições que, atualmente, marcam o povo brasileiro nasceram a partir da influência dos portugueses, durante o período da colonização. 

Também na culinária com os pratos a base de bacalhau e mesmo a feijoada são de origem portuguesa. 

Além do idioma, Brasil e Portugal são nações irmãs com diversas semelhanças, como a arquitetura, os traços étnicos, o folclore, a religião, o idioma, etc. O Brasil acolheu diversos portugueses que chegaram em busca de uma vida melhor e se tornaram comerciantes, profissionais liberais, agricultores, estreitando os laços entre ambos os países.

 


 

22 DE ABRIL CELEBRAMOS O DIA INTERNACIONAL DA MÃE TERRA


O Dia Internacional da Mãe Terra, ou Dia da Terra, cuja finalidade é criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra, foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, no dia 22 de abril de 1970.


 

22 DE ABRIL É COMEMORADO O DIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Nesta data, em abril de 1500, uma frota de Portugal desembarcou no território do país. A descoberta do Brasil indica o momento em que Pedro Álvares Cabral chegou à Porto Seguro, na Bahia. Ao chegar ao país, os portugueses apelidaram o local de “Terra de Vera Cruz”.

O DESCOBRIMENTO

A descoberta do Brasil indica o momento em que a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou à cidade de Porto Seguro, hoje Estado da Bahia. Importante lembrar que em latim a palavra "vera" significa "verdadeira".

Comandados por Pedro Álvares Cabral, uma frota de 13 embarcações, três caravelas, nove naus e mantimentos e cerca de 1500 tripulantes saíram de Lisboa, capital de Portugal, no dia 08 de março de 1500. O objetivo central era chegar as Índias, a fim de realizar um tratado comercial com os dirigentes da região. Entretanto, eles se afastaram da costa da África para confirmar o que já se suspeitava: havia terras ao leste.

Um dos mais importantes testemunhos da chegada dos portugueses e do conhecimento das terras e dos habitantes que aqui viviam foi documentado pelo escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral: Pero Vaz de Caminha.

A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita ao rei de Portugal D. Manuel I, é um dos principais documentos históricos e literários da época. No documento, ele descreve sobre as belezas naturais da nova terra, bem como o primeiro contato com os habitantes. Diversos povos indígenas habitavam a região, no entanto, os primeiros índios que os portugueses tiveram contato foram com os Tupiniquins.

 

Para saber mais, clicar no link:

https://www.youtube.com/watch?v=M_8FnM4U-7Q&t=149s


 

domingo, 21 de abril de 2024

EFEMÉRIDES: HÁ 98 ANOS, EM 21 DE ABRIL DE 1926 NASCEU ELIZABETH II RAINHA DO REINO UNIDO E DOS REINOS DA COMUNIDADE DE NAÇÕES DE 1952 ATÉ SUA MORTE EM 2022

 


Isabel ou Elizabeth II foi a monarca com o reinado de maior duração na história da monarquia britânica. Assumiu o trono em 1952 e reinou por 70 anos. Tornou-se Chefe da Comunidade Britânica quando assumiu o trono em 06 de fevereiro de 1952, após a morte do seu pai, o Rei Jorge VI. 

Quando o seu pai morreu, Elizabeth, então com 25 anos, tornou-se rainha reinante de sete países independentes dos Reinos da Comunidade de Nações: Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão, bem como a chefe da Commonwealth. 

Rainha do Reino Unido e de quinze outros Estados independentes conhecidos como Reinos da Comunidade de Nações, além de chefe da Commonwealth formada por 53 estados. 

Sendo também a primeira monarca feminina soberana da Casa de Windsor, Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra e Comandante Suprema das Forças Armadas do Reino Unido.

Em alguns de seus outros Estados soberanos, possuía o título de Defensora da Fé. O papel político de Isabel II abrangeu grandes áreas, com funções constitucionais significativas, sendo representante ativa da sua nação perante o mundo, com uma popularidade pessoal que tornou um dos ícones notáveis que remetem à cultura britânica. 

Elizabeth Alexandra Mary nasceu em Londres, no dia 21 de abril de 1926 e faleceu no Castelo de Balmoral, Aberdeenshire, no dia 08 de setembro de 2022, foi Rainha do Reino Unido e dos Reinos da Comunidade de Nações de 1952 até sua morte em 2022. Ela reinou em 32 estados independentes durante a sua vida, 14 dos quais até à data da sua morte. 

Nasceu na área de Mayfair, em Londres, sendo a primeira filha do duque e da duquesa de Iorque, mais tarde rei Jorge VI e rainha Isabel. O seu pai subiu ao trono em 1936, após a abdicação do irmão, Eduardo VIII, tornando a princesa Isabel na herdeira presuntiva do trono britânico. 

Elizabeth foi educada, particularmente, em casa, começando a exercer funções públicas durante a Segunda Guerra Mundial, servindo no Serviço Territorial Auxiliar.         

Elizabeth, ocasionalmente, enfrentou movimentos republicanos e pesadas críticas à família real, porém o apoio à monarquia e sua popularidade pessoal permaneceram altos até ao fim de sua vida. 

Em 20 de novembro de 1947, Elizabeth casa-se com Philip Mountbatten, seu primo distante, filho do príncipe Andrew da Grécia, que ela conheceu quando ele tinha 13 anos de idade. O casamento foi realizado na Abadia de Westminster. Depois de casados passaram a residir em Clarence House, em Londres. O casal teve 4 filhos, Charles (1948), Anne (1950), Andrew (1960) e Edward (1964). 

Na sua vida pessoal destacam-se os nascimentos e casamentos de seus filhos e netos, a investidura do Príncipe de Gales e a celebração de marcos como seus jubileus de Prata em 1977, Ouro em 2002 e Diamante em 2012. 

Momentos de dificuldade incluem a morte do seu pai aos 56 anos, o assassinato de Louis Mountbatten, tio do príncipe Filipe, o fim dos casamentos dos filhos em 1992, ano que a própria rainha classificou como annus horribilis, a morte em 1997 de Diana, Princesa de Gales, ex-mulher de Charles, e as mortes de sua irmã e mãe em 2002. 

Elizabeth II visitou Portugal duas vezes. A primeira, em 1957, durou quatro dias e o anfitrião foi Francisco Craveiro Lopes. Em 1985 esteve no país durante 5 dias e foi recebida por António Ramalho Eanes. 

As suas muitas visitas e reuniões históricas incluem visitas de Estado à República Popular da China em 1986, à Federação Russa em 1994, à República da Irlanda em 2011 e visitas de ou para cinco papas. 

A Rainha Isabel II foi conhecida pelo seu elevado sentido de Estado e capacidade de trabalho. 

No dia 06 de fevereiro de 2022, Isabel II celebrou 70 anos de reinado, sendo a única monarca britânica a celebrar um Jubileu de Platina. A partir de 12 de junho do mesmo ano, passou a ocupar a segunda posição entre os monarcas com reinados mais longos, atrás apenas do rei Luís XIV, da França este com 72 anos e 110 dias de reinado. Foi também a monarca reinante mais velha de todos os tempos. Durante o seu reinado convidou 15 primeiros-ministros a formar governo, a última Liz Truss dois dias antes de morrer.

Elizabeth II feleceu no dia 08 de setembro de 2022, no Castelo de Balmoral, em Aberdeenshire, na Escócia, sendo ela sucedida no trono pelo seu primogênito, Charles III do Reino Unido.












FONTE:

https://mundoeducacao.uol.com.br/biografias/elizabeth-ii.htm

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_II_do_Reino_Unido

 

https://www.ebiografia.com/elizabeth_ii/


MEMÓRIA CULTURAL. TRAZEMOS PARA O NOSSO PALCO CULTURAL A ARTISTA CARLA POMPEU, IN MEMORIAM.

 


Carla Pompeu de Miranda nasceu em Brasília, no dia 04 de agosto de 1961 e faleceu em Arraial da Ajuda, no dia 15 de agosto de 2008, mais conhecida como Carla Pompeu. Formada em geologia, artisticamente, pintora, cenógrafa, figurinista, escritora, diretora produtora de cinema e teatro brasileira e consagrada como a Miss Brasília Universo, no ano de 1983.

CARREIRA ARTÍSTICA

Trabalhando primeiramente em uma empresa de aviação em Brasília, cidade em que nasceu e cresceu, Carla Pompeu, iniciou sua carreira artística como pintora em 1991, aos trinta anos de idade, quando se mudou para Arraial da Ajuda, cidade litorânea do estado da Bahia marcada por casas bem coloridas, característica que influenciou Carla a aprender a pintura. Seus primeiros trabalhos artísticos foram realizados em tabuleiros de gamão, pintando nesses objetos a paisagem urbana local.

Depois, passou para as telas, onde céu, terra e mar se tornaram temas constantes, mas também continuou retratando o cotidiano colorido da cidade, que era o que mais gostava de reproduzir e posteriormente foi consagrado como sendo seu estilo, mas a artista plástica só soube desse reconhecimento quando viu seus trabalhos circularem no mercado como composições naïf, conceito que designa artistas autodidatas que desenvolvem uma linguagem pessoal e original de expressão.

Entretanto, Arraial da Ajuda, embora tenha sido a principal inspiração de Carla Pompeu, não foi a única, pois a artista reproduziu também a cidade de Brasília e seus arredores, a fim de homenagear sua terra natal. Pintou em telas paisagens como o Congresso Nacional e depois morou por dois anos em São Jorge, na Chapada dos Veadeiros, região próxima à Brasília, com o objetivo de conhecer mais sobre as flores do cerrado para retratá-las nos quadros.

Além de obras plásticas, Carla Pompeu também desenvolveu seus dons artísticos no ramo do cinema e do teatro, tendo escrito trinta peças, das quais a maioria do gênero comédia. Entre elas, está a peça de teatro "O Planeta Terra Cultura Micro", que fazia alusão ao Cultura Mix, evento de arte da Bahia que teve sua primeira edição em 1998 em Arraial da Ajuda. Esse evento foi idealizado pelo engenheiro e arquiteto Pedro Sérgio Félix e pelo artista plástico Keko Valenzuela, os quais fundaram uma sede própria para a realização do mesmo e para a disseminação da arte em geral, o chamado Espaço Cultura Mix. Quando o local ainda era uma casa simples, muitas peças de teatro escritas por Carla Pompeu eram apresentadas na área externa da residência, onde ficava uma horta.

EXPOSIÇÕES DO ACERVO PICTÓRICO

Em 2011, dois anos após a morte da pintora, sua irmã Cláudia Pompeu buscou uma forma de ampliar a divulgação do acervo e, então, em dezembro daquele ano, uma tela que havia sido consagrada ao filme "Lisbela e o Prisioneiro", clássico de Osman Lins que alterna entre romance e comédia, foi exposta no Salão Nacional de Belas Artes de Paris.

Na mesma época, outras cinco telas da série "Através da Janela" já estavam sendo selecionadas por Lêda Maria do Prado, curadora da Ward-Nasse Gallery, para exposição em uma coletiva de artistas mulheres em Nova Iorque em 2012. Assim, os quadros de Carla Pompeu escolhidos por Lêda foram expostos na Macy's Herald Square do dia 16 de maio de 2012 ao dia 15 de julho de 2012, ao lado de pinturas, esculturas e fotografias de outros 27 artistas plásticos brasileiros, na exposição intitulada, "Brasil: uma Viagem Mágica".

HOMENAGENS

Carla Pompeu foi homenageada juntamente com o centenário de Carmen Miranda pelo bloco Bandeirosa no Carnaval da cidade de Arraial da Ajuda em 2009, um ano depois de seu falecimento.

CARLOS ADIB ATOR, PRODUTOR, CANTOR E PROFESSOR NITEROIENSE, IN MEMORIAN. HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

 

O ator, produtor, cantor e professor niteroiense Carlos Adib estudou teatro com Paschoal Carlos Magno, produziu e atou em dezenas de peças, sendo considerado um dos pioneiros do teatro infantil contemporâneo em Niterói. 

Carlos Izaías Adib, o Bacurau apelido como o chamavam os amigos mais próximos. O artista nasceu em Niterói, em 1947 e começou sua carreira em 1962, cantando em bares da cidade. 

Em 1948 foi atuar no teatro amador. Em 1966, com o Grupo Teatral Lavínia Duarte, atuou nas peças "O Príncipe e Lenhador", sob a direção de Waldir Nunes, e "Festinha na Praça", de José Valuzzi; e, com a Companhia de Roberto Piola, em "Dama do Camarote", uma comédia de Castro Viana. Com o mesmo Piola, em 1967 integrou o elenco de "Quem Beijou Minha Mulher", que ficou em cartaz no Theatro Municipal de Niterói. 

No ano seguinte, na companhia de Fernando Bonorino, interpretou a personagem "Bobo da Corte" em "A Gata Borralheira", uma adaptação de Lyad de Almeida e Luiz Mata, com direção de Conrado de Freitas. Conrado também dirigiu Adib no infantil "A Nova Estória de Branca de Neve", pela companhia liderada pelo diretor Waldir Nunes. 

Sob a direção de Washingtom Guilherme, em 1969 Adib subiu ao palco nas peças "O Coelho e a Formiguinha" e Soldadinho de Chumbo". No Teatro Nacional de Comédia integrou o elenco de "A Fuga", com direção de Alexandre de Gall, e no grupo Teatro de Equipe, Adib atuou na peça "Sinhá Moça Chorou", com direção de Nelson de Lima. 

Ainda em 1969, no VII Festival de Teatro Amador de Cabo Frio, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante e participou, como declamador, no programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti. 

Em 1969, criou na cidade o projeto "O Teatro vai à Escola", destinado a levar crianças ao teatro, um universo tão distante de sua realidade aqui no Brasil. "Foi com a peça A 'Ratinha Sabida', verdadeira miscelânea de textos que fui juntando e que conquistei as crianças", explica.

Outros espetáculos vieram na sequência, mas o próprio Adib destaca "Bente que Bente é o Frade", 1971, como seu mais importante trabalho. O ator afirmava que sempre gostou de trabalhar para o público infantil, por ser o mais exigente. "Teatro infantil tem que ser sério, bem feito, sem tratar as crianças como retardadas. Se for uma coisa ruim, eles chiam mesmo, principalmente hoje, que a garotada está mais esperta e não dorme no ponto", ensina.

Tamanha dedicação às crianças foi premiada com a participação, durante oito anos no elenco do 'Sítio do Pica-Pau Amarelo', vivendo o Carteiro Juca, de 1977 a 1984. Ainda na TV, atuou em episódios dos seriados 'Caso Verdade', 'Plantão de Polícia' e 'O Bem Amado', e nas novelas 'Barriga de Aluguel' e 'Meu Bem, Meu Mal'. Mas o teatro sempre foi mesmo a "casa" de Carlos Adib. "É minha casa, meu lar, nele me encontro e me realizo", contou. "Acho que o teatro é uma válvula de escape para o povo". 

Carlos Adib teve atuante participação no projeto de desenvolvimento do teatro infantil na cidade, patrocinado pelo recém-criado Instituto Niteroiense de Desenvolvimento Cultural (INDC, atual FAN), autarquia municipal vinculada então à Secretaria de Educação de Niterói e comandada pelo escritor e dramaturgo Lyad de Almeida. 

Em 1970, estrelou a Revista de Silva Filho, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de janeiro, e interpretou o papel principal de "Salamaleque, o Gato de Botas", de Fernando Bonorino, com direção de Conrado de Freitas.

Estreou como autor no espetáculo infantil "A Ratinha Sabida", que foi encenada com êxito no Theatro Municipal de Niterói. A produção esteve a cargo do elenco do INDC e contou no elenco com o próprio Adib, Nilberto Vilela, Roberto Piola e a menina Marta Rubia. O espetáculo representou a então capital fluminense no 4º Festival do Teatro Jovem Fluminense. 

Adib lançou em 1985, o espetáculo infantil "Palhaço sem nome", uma continuação de um de seus maiores sucessos nos palcos, "O Palhaço da Loja ABC". Nessa nova peça, Adib utilizou os mesmos personagens do texto anterior, mas adicionou características profundamente marcantes e crescentes no principal personagem, o Palhacinho, que passa de um simples manequim a robô e adquire, finalmente, o status de ser humano. Ainda em 1985, estreou no espaço infantil da antiga loja Sandiz, hoje shopping Bay Market, o espetáculo "O Segredo do Vovô Tiburcio".

Com texto de Bira de Oliveira e dirigido por Roberto Roney, Adib atuou, em 1986, no musical infantil "O Carteiro Feliz", inspirado no personagem vivido por ele no seriado Sítio do Picapau Amarelo. Em 1987, estreou a peça "A Onça e o Bode", uma adaptação sua do original de José Costa Leite, espetáculo que revisitou nos palcos por mais de 10 anos.


Além de atuar, Carlos dava, regularmente, aulas de interpretação, não só como fonte de renda, mas também pelo prazer em formar jovens atores. Como era da velha escola, a todos ensinava muito mais do que a mera atuação. Quem trabalhava com ele ao mesmo tempo atuava, era contrarregra, operador de som, carregador e malabarista. Foi assim que ele aprendeu, era assim que ele ensinava.
 

Além de sua grande contribuição para o teatro infantil, integrou o elenco do longa-metragem de comédia "Piranha de Véu e Grinalda", 1982, pela Roberto Machado Produções Cinematográficas. Como cantor, se apresentou nas rádios Mayrink Veiga e Nacional. Em mais de 35 anos de carreira, ganhou diversos prêmios de interpretação e direção. Carlos Adib morreu em 1999, aos 51 anos de idade.

 

FONTE: https://www.culturaniteroi.com.br/blog/mapeamentocultural/6102